Redundante

E mesmo que antes mais de mil vezes
Eu já tenha chegado a essa conclusão

Mesmo que em busca de novos saberes
Esse em ferro e brasa marcado na pele esteja
E os outros, apenas por segundos fiquem antes de seguirem
Pacíficos e alheios para seus próprios destinos que anseiam

Mesmo que a coragem sempre me falte e o resquício imaculado
Permaneça de inspiração

Mesmo que o sonho aterrado às vezes ganhe vida
Pra ser enterrado novamente a sete palmos do chão

Mesmo que bastante bem eu viva
Mas muito melhor ainda antes de aprender o que é não

Quando é de ti que se trata
Todas essas redundâncias não medem espaço
E com o esquecimento
Não me habitarão

Carolina Alves

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Uau, muito tempo sem escrever nada “poético”, sério, meses! Pra quem eu devo esse segundo de inspiração? hahaha

Espero que não interfira no ritmo frenético de produção de capítulos inéditos, preciso concluir minha história meu povo!

Além disso, não me julguem se esse não foi o meu escrito mais inspirado, estou muito enferrujada com esse tipo de coisa ahahaha

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